Por sua causa
Vivi intensamente o que já não sabia mais
Entreguei-me ao amanhecer
E acordei onde jamais estive.
Por sua causa
Pude escrever o que sentia em minha vida
E deixei o meu amor ler para você as minhas lagrimas.
Suas mãos suaves a enxugaram e seus lábios me calaram.
Por sua causa
Pude ver que o amor é eterno. Que os anos sem você não mudou nada.
O tempo não teve forças para afogá-lo, mesmo depois de nós termos deixado-o cair em alto mar
Numa tentativa infantil de mostrar quem era mais forte.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
O amor do Mar
...Mas o mar é muito passional. fica acalentado ao calor de seu amor, mas quando núvens turvam e o cega diante da lua, enfurece-se violentamente, açoitando rochas e criando um espetáculo fascinante, mas longe dos olhos de sua amada.
Por isso, talvez, o mar não leve pra longe as lagrimas choradas por amor.
Ele as retêm em seu íntimo e libera a essência desses prantos pra que sinta mais perto o amor de sua eterna companhia ao lado dos humanos, que sempre chorarão suas saudades em suas margens.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
LAMENTO Parte 2
terça-feira, 9 de setembro de 2008
LAMENTO
O que a perda te faz?
Será que a ânsia de algo não a transforma numa obsessiva e compulsiva luta dentro de você mesmo? É verdade que o ego corrompe nossas almas e as torna inquieta e transtornada, que fascinada pelo nada, o eleva ao ápice de sua existência. Conflitando com que já se tem e limitando a lógica racional. Contudo, não se tem limite e fica frustrado com a derrota. Deixa-se abalar pelo mais simples desejo não correspondido naquele momento e se entrega ao lamento. É triste saber que sentimentos vindo de si mesmo podem destruir a própria essência.
Será que a ânsia de algo não a transforma numa obsessiva e compulsiva luta dentro de você mesmo? É verdade que o ego corrompe nossas almas e as torna inquieta e transtornada, que fascinada pelo nada, o eleva ao ápice de sua existência. Conflitando com que já se tem e limitando a lógica racional. Contudo, não se tem limite e fica frustrado com a derrota. Deixa-se abalar pelo mais simples desejo não correspondido naquele momento e se entrega ao lamento. É triste saber que sentimentos vindo de si mesmo podem destruir a própria essência.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Talvez
E o mais estranho nisso tudo é que mesmo depois de reconhecer a pureza original do sentimento a abrandar minha alma, a situação a deixa abalada. E penso...
Será que os mesmos dias são os mesmos de horas atrás?
Talvez eu queira ainda ser molestado por isso, mesmo compreendendo o que não quero enxergar, ou mesmo ainda, em vão tento buscar perfeição na já perfeita teia que me laça e me prende por vontade própria, tentando me desprender.
Talvez fosse por não saber que me deixei despir diante da minha vontade, quando deveria sair enfrentando não sei o quê.
Mas o meu lugar estará sempre guardado. mesmo que eu não o queira, eu sei que estará guardado.
Será que os mesmos dias são os mesmos de horas atrás?
Talvez eu queira ainda ser molestado por isso, mesmo compreendendo o que não quero enxergar, ou mesmo ainda, em vão tento buscar perfeição na já perfeita teia que me laça e me prende por vontade própria, tentando me desprender.
Talvez fosse por não saber que me deixei despir diante da minha vontade, quando deveria sair enfrentando não sei o quê.
Mas o meu lugar estará sempre guardado. mesmo que eu não o queira, eu sei que estará guardado.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
CORES
Era uma menina cheia de rima e poesia em sua vida e ainda assim vivia amedrontada com a possibilidade do fim.
Se ela queria me confundir, era só me falar de suas aventuras. Se ela queria me enlouquecer, era só me olhar.
Se ela me queria... era só querer.
As coisas em que acreditava, as bobagens que falava, me deixava sem querer mais nada.
Se eu queria mais cor em minha vida, era ela quem misturava as tintas. E eram cores inimagináveis. Toscos e violentos contrastes que só ela sabia harmonizar...
Mas vivia atormentada com a possibilidade do fim. O medo a fazia chorar sem hora nem lugar. O medo a traía, mas jamais ela conseguiu trair seu coração, embora o enganasse sempre.
E por falar em coração, o meu tem as cores que ela escolheu. E se veste com as fantasias que ela confeccionou para mim desde que a angustia pelo fim a consumiu.
Nunca pude beijá-la.
Ela nunca me amou, embora seu coração vestisse as minhas cores.
Se ela queria me confundir, era só me falar de suas aventuras. Se ela queria me enlouquecer, era só me olhar.
Se ela me queria... era só querer.
As coisas em que acreditava, as bobagens que falava, me deixava sem querer mais nada.
Se eu queria mais cor em minha vida, era ela quem misturava as tintas. E eram cores inimagináveis. Toscos e violentos contrastes que só ela sabia harmonizar...
Mas vivia atormentada com a possibilidade do fim. O medo a fazia chorar sem hora nem lugar. O medo a traía, mas jamais ela conseguiu trair seu coração, embora o enganasse sempre.
E por falar em coração, o meu tem as cores que ela escolheu. E se veste com as fantasias que ela confeccionou para mim desde que a angustia pelo fim a consumiu.
Nunca pude beijá-la.
Ela nunca me amou, embora seu coração vestisse as minhas cores.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
SÉRIE VIDA REAL
Nada é real. Acordei daquele sonho incrível sem que eu pusesse as mãos nela. Ela escapou porque eu tinha que acordar às 06:30 da manhã. Mas pra que? aquela moça me conduziu com suas palavras de tal maneira que me levantei cheio de vontade de voltar a dormir para encontrá-la e ouvir mais as suas verdades, mas ai me lembrei da conta do cartão de crédito. a contragosto levantei e tomei um rápido banho. Sai de casa sem comer meu desjejum pra alcançar o ônibus. Hoje eu consegui.
Assim que eu sentei comecei a ver a moça correndo, assim como no sonho antes de alcançá-la e voltei a ver o ônibus depois de um freio mais brusco. outros passageiros foram entrando para cumprir os seus horários no trabalho e a moça me deu um papel, mas que moça? Ninguém passou por mim nem ninguem me deu nada.
Calma - Pensei tentando enganar meu cérebro.
Então eu procurei me envolver com o resultado da rodada do campeonato de futebol da noite anterior e perguntei ao trocador do ônibus se ele havia visto os jogos e ele com uma voz feminina me mandou abrir a minha mão e ler o bilhete. Assim que me recobri do breve susto, tornei a ouvir a voz masculina que cabia a aquele sujeito. Então eu abri a minha mão.
Continua
Assim que eu sentei comecei a ver a moça correndo, assim como no sonho antes de alcançá-la e voltei a ver o ônibus depois de um freio mais brusco. outros passageiros foram entrando para cumprir os seus horários no trabalho e a moça me deu um papel, mas que moça? Ninguém passou por mim nem ninguem me deu nada.
Calma - Pensei tentando enganar meu cérebro.
Então eu procurei me envolver com o resultado da rodada do campeonato de futebol da noite anterior e perguntei ao trocador do ônibus se ele havia visto os jogos e ele com uma voz feminina me mandou abrir a minha mão e ler o bilhete. Assim que me recobri do breve susto, tornei a ouvir a voz masculina que cabia a aquele sujeito. Então eu abri a minha mão.
Continua
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Arturios de Saydof 2º`Parte. Quatrocentos Desafiantes
Aquilo tinha sido pior do que um golpe de espada. O jovem cavaleiro passou muitos dias digerindo a recusa da princesa e em meio aos seus pensamentos, achou que já tinha perdido o sentido de sua vida. Tudo o que fizera do dia em que a viu foi renunciar a seus prazeres para impressioná-la, como deixar de amar as mais belas jovens de seu reino e lutar em jogos. Estava se sentindo traído até por si mesmo.
Seus pensamentos o afundavam em um lago de sentimentos hostis. Pensamentos jamais permitidos ao seu mundo. O ódio e a revolta o fez sair de seu confinamento naquela noite e foi para a antiga casa de vinho que sempre freqüentava. La encontrou o seu ex-escudeiro e amigo Entenah.
- Meu Senhor! Não mais apareceu entre nós. Houve problemas?
- Tive outros afazeres, amigo!
- Entendo! Mas ainda parece que há algo de errado!
- Você como sempre preocupado comigo, meu fiel amigo. E você tem razão. Meu problema começou quando eu o dispensei de seus serviços como meu escudeiro, e agora o solicito novamente. O que me diz?
- Quer dizer então...!
- Sim Entenah. Vamos participar dos jogos dos Syamás!
Foi então que Artúrios voltou ao seu verdadeiro mundo.
Artúrios passou dias pensando em realizar algo grandioso o bastante para que o seu nome permanecesse por varias gerações na história dos grandes jogos como o maior entre todos os cavaleiros, mas também tinha que ser algo que contrariasse os princípios que a princesa defendia.
- Princípios que vão de encontro com o que a mantém como princesa! Pensou Arturios, caindo na gargalhada em seguida.
Foi a que decidiu partir para a Ilha e que passaria ali quatrocentos dias, e que venceria o mesmo numero de competidores. Instituiu ainda que aquele que o vencesse, um premio extra. Além da fama, o cavaleiro levaria um baú cheio de moedas de ouro.
Porém, a proposta de recompensa não agradou ao Mestre Cavaleiro do Caminho, alegando que os cavaleiros lutariam desonestamente.
- O ouro cega todas as virtudes de um homem!
Disse o sábio Mestre.
- Eu compreendo mestre. Tens toda razão quanto ao que dizes, mas assim filtrarás os que merecem as honras nos futuros combates. E depois eu quero vencer todos os tipos de homens. Dos honrados aos mercenários!
Foi a resposta do jovem cavaleiro.
Em poucos dias, um gigantesco estábulo, que também servia de acomodação para o jovem e os seus comandados, foi erguido pelos Cavaleiros do Segredo em homenagem ao jovem herói da batalha de Metook. O cavaleiro ficou muito feliz com a homenagem e instalou-se imediatamente ali. Então, como havia prometido, ele já estava pronto para o primeiro dia de combate. Um dos cavaleiros do caminho foi o primeiro dos oponentes. Montados em seus cavalos, envoltos em poderosas armaduras e armados coma s suas melhores armas de Mão, foram ao combate. Arturios tinha na mão direita a sua velha espada usada na batalha de Metook e seu algoz tinha também espada. Partiram em disparada de encontro um do outro e ao se cruzarem, um só golpe soou forte e seco no ar. A arma do desafiante havia voado das suas mãos e o primeiro combate havia terminado.
Os dias passavam e os desafiantes se multiplicavam. Vinham de todos os cantos das terras do norte e do sul, mas Arturios se mantinha invencível. E logo a primeira centena de dias se passou e os cem primeiros desafiantes foram vencidos, assim como a segunda e a terceira centena de desafiantes foram derrotados sem contratempos.
Mas logo no inicio da quarta centena, o cansaço tomava conta do corpo exausto de Arturios. A interminável rotina de treinos e lutas exauria suas forças físicas, mas não a força de seu espírito. Prova disso era a incrível vontade de vencer cada combate. Seus olhos metiam medo em qualquer cavaleiro durante as lutas, mas ao final, a sua cortesia para com os vencidos faziam com que todos os respeitassem de tal maneira que alguns cavaleiros não queriam mais lutar contra ele. E isso o irritava.
Foi ai que, nos últimos dias de combate, um cavaleiro usando uma mascara solicitou permissão para lutar com arturios, mas foi negada por que ele se negar a revelar a sua identidade. Mas Arturios interveio e aceitou imediatamente o desafio, mesmo sob os protestos do Mestre do Caminho.O cavaleiro mascarado sorria intimamente.
A terceira e última parte será postada em 15/07/2008 as 14hs
Seus pensamentos o afundavam em um lago de sentimentos hostis. Pensamentos jamais permitidos ao seu mundo. O ódio e a revolta o fez sair de seu confinamento naquela noite e foi para a antiga casa de vinho que sempre freqüentava. La encontrou o seu ex-escudeiro e amigo Entenah.
- Meu Senhor! Não mais apareceu entre nós. Houve problemas?
- Tive outros afazeres, amigo!
- Entendo! Mas ainda parece que há algo de errado!
- Você como sempre preocupado comigo, meu fiel amigo. E você tem razão. Meu problema começou quando eu o dispensei de seus serviços como meu escudeiro, e agora o solicito novamente. O que me diz?
- Quer dizer então...!
- Sim Entenah. Vamos participar dos jogos dos Syamás!
Foi então que Artúrios voltou ao seu verdadeiro mundo.
Artúrios passou dias pensando em realizar algo grandioso o bastante para que o seu nome permanecesse por varias gerações na história dos grandes jogos como o maior entre todos os cavaleiros, mas também tinha que ser algo que contrariasse os princípios que a princesa defendia.
- Princípios que vão de encontro com o que a mantém como princesa! Pensou Arturios, caindo na gargalhada em seguida.
Foi a que decidiu partir para a Ilha e que passaria ali quatrocentos dias, e que venceria o mesmo numero de competidores. Instituiu ainda que aquele que o vencesse, um premio extra. Além da fama, o cavaleiro levaria um baú cheio de moedas de ouro.
Porém, a proposta de recompensa não agradou ao Mestre Cavaleiro do Caminho, alegando que os cavaleiros lutariam desonestamente.
- O ouro cega todas as virtudes de um homem!
Disse o sábio Mestre.
- Eu compreendo mestre. Tens toda razão quanto ao que dizes, mas assim filtrarás os que merecem as honras nos futuros combates. E depois eu quero vencer todos os tipos de homens. Dos honrados aos mercenários!
Foi a resposta do jovem cavaleiro.
Em poucos dias, um gigantesco estábulo, que também servia de acomodação para o jovem e os seus comandados, foi erguido pelos Cavaleiros do Segredo em homenagem ao jovem herói da batalha de Metook. O cavaleiro ficou muito feliz com a homenagem e instalou-se imediatamente ali. Então, como havia prometido, ele já estava pronto para o primeiro dia de combate. Um dos cavaleiros do caminho foi o primeiro dos oponentes. Montados em seus cavalos, envoltos em poderosas armaduras e armados coma s suas melhores armas de Mão, foram ao combate. Arturios tinha na mão direita a sua velha espada usada na batalha de Metook e seu algoz tinha também espada. Partiram em disparada de encontro um do outro e ao se cruzarem, um só golpe soou forte e seco no ar. A arma do desafiante havia voado das suas mãos e o primeiro combate havia terminado.
Os dias passavam e os desafiantes se multiplicavam. Vinham de todos os cantos das terras do norte e do sul, mas Arturios se mantinha invencível. E logo a primeira centena de dias se passou e os cem primeiros desafiantes foram vencidos, assim como a segunda e a terceira centena de desafiantes foram derrotados sem contratempos.
Mas logo no inicio da quarta centena, o cansaço tomava conta do corpo exausto de Arturios. A interminável rotina de treinos e lutas exauria suas forças físicas, mas não a força de seu espírito. Prova disso era a incrível vontade de vencer cada combate. Seus olhos metiam medo em qualquer cavaleiro durante as lutas, mas ao final, a sua cortesia para com os vencidos faziam com que todos os respeitassem de tal maneira que alguns cavaleiros não queriam mais lutar contra ele. E isso o irritava.
Foi ai que, nos últimos dias de combate, um cavaleiro usando uma mascara solicitou permissão para lutar com arturios, mas foi negada por que ele se negar a revelar a sua identidade. Mas Arturios interveio e aceitou imediatamente o desafio, mesmo sob os protestos do Mestre do Caminho.O cavaleiro mascarado sorria intimamente.
A terceira e última parte será postada em 15/07/2008 as 14hs
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Arthurius de Saydof 1º parte
Era uma época de grandes amores e grandes conquistas. Um tempo em que os homens lutavam mais por sua honra do que por qualquer outro motivo.
Existia ali naquele mundo esquecido, um pequeno arquipélago formado por três ilhas, e na maior
delas, havia uma trilha que levava quem a acessasse a um local sagrado, quase esquecida no
tempo. Mas ainda era guardada pelos mais fortes e honrados cavaleiros de reinos antigos das
terras do sul e de todo o mundo conhecido. No auge das crenças nos segredos daquele caminho,
aquela montanha fervilhava vida. Pessoas iam e vinham e instalavam-se ao longo do caminho
por acharem ter descoberto o sentido de suas vidas.
Mas aos poucos, o povo foi abandonando o antigo ritual de subir a montanha. As pessoas ali
instaladas desfizeram suas casas e voltaram para a vila, e aos poucos as velhas lendas caíram no
esquecimento. Os cavaleiros sentiram que não haveria mais a necessidade de se manterem em
total clausura e então criaram um torneio entre eles para medirem forças. Assim começaram o
campeonato.
A notícia do torneio correu rápido e logo no segundo ano cavaleiros de todas as terras e reinos
solicitavam a rigorosa autorização para lutarem no campeonato, cheios de ânsia pela fama e pela
gloria que tal título lhes concederiam. Esses cavaleiros eram aceito depois de jurarem que
sempre atenderiam um pedido de socorro. Vindo de onde vier.
Em poucos anos, o torneio dos arquipélagos se transformou no maior evento anual de todas as
terras e seus vencedores eram recebidos como heróis em seus reinos. As crianças corriam ao lado do cavaleiro e diziam a seus pais que queriam ser cavaleiros, e os pais ficavam tristes em
seu íntimo, pois esses também eram os seus sonhos. Mas filhos de camponeses não podiam ser
cavaleiros.
Dentre todos os cavaleiros, apenas um não havia lutado. Era Arthurios de Saydof. Era jovem
ainda, mas já tinha o seu valor entre todos. Tanto que foi o único cavaleiro a ser convidado a
participar do evento, e também o único a recusar as honras da disputa.
Arthurios era apaixonado pela bela princesa de seu reino, e sabia da sua aversão aos jogos e as
batalhas. Por esse motivo recusava desafios. Ele nutria a esperança de se casar com Arys desde
que salvou o reino de Metook de uma invasão inimiga. Arthurios comandou as forças de defesa e
após violento combate, conseguiu repelir os invasores. Foi recebido como herói pelo rei Mayrok,
que deu uma grandiosa festa em nome do novo herói. Muita musica e vinho, como também um
farto banquete, foram servidos em sua homenagem. O jovem buscava a todo custo a sua amada,
mas sempre era solicitado pelo rei. E foi num desses chamados que o rei o apresentou a sua filha.
Sua voz sumiu. Ele não conseguia dizer nada, talvez pela proximidade do rei. Ele queria com
todas as suas forças que o rei se ausentasse naquele instante,e de repente, como se sua vontade
tivesse poder, o rei foi chamado em outro canto do enorme salão de festa, completamente
decorado com motivos em vermelho. A cor da guerra, a cor da vitória.
- A cor do Amor! Pensou Arthurios.
Depois de alguns momentos juntos, o jovem cavaleiro sentiu-se sem chão. Naquele instante ele não ouvia mais a música que enchia o ambiente, não enxergava mais as poderosas paredes do palácio.
Toda aquela beleza que sempre inspirava seus sonhos e suas poesias, negava o amor que lhe era
entregue.
O jovem partiu naquele momento para as suas terras sem dizer uma palavra sequer. A princesa,
porém, sentiu que agira errado, mas apostou intimamente que ele saberia o que deveria ser
feito.
A 2º PARTE ESTARÁ DISPONÍVEL NO DIA 30/06/2008 AS 14hs
Existia ali naquele mundo esquecido, um pequeno arquipélago formado por três ilhas, e na maior
delas, havia uma trilha que levava quem a acessasse a um local sagrado, quase esquecida no
tempo. Mas ainda era guardada pelos mais fortes e honrados cavaleiros de reinos antigos das
terras do sul e de todo o mundo conhecido. No auge das crenças nos segredos daquele caminho,
aquela montanha fervilhava vida. Pessoas iam e vinham e instalavam-se ao longo do caminho
por acharem ter descoberto o sentido de suas vidas.
Mas aos poucos, o povo foi abandonando o antigo ritual de subir a montanha. As pessoas ali
instaladas desfizeram suas casas e voltaram para a vila, e aos poucos as velhas lendas caíram no
esquecimento. Os cavaleiros sentiram que não haveria mais a necessidade de se manterem em
total clausura e então criaram um torneio entre eles para medirem forças. Assim começaram o
campeonato.
A notícia do torneio correu rápido e logo no segundo ano cavaleiros de todas as terras e reinos
solicitavam a rigorosa autorização para lutarem no campeonato, cheios de ânsia pela fama e pela
gloria que tal título lhes concederiam. Esses cavaleiros eram aceito depois de jurarem que
sempre atenderiam um pedido de socorro. Vindo de onde vier.
Em poucos anos, o torneio dos arquipélagos se transformou no maior evento anual de todas as
terras e seus vencedores eram recebidos como heróis em seus reinos. As crianças corriam ao lado do cavaleiro e diziam a seus pais que queriam ser cavaleiros, e os pais ficavam tristes em
seu íntimo, pois esses também eram os seus sonhos. Mas filhos de camponeses não podiam ser
cavaleiros.
Dentre todos os cavaleiros, apenas um não havia lutado. Era Arthurios de Saydof. Era jovem
ainda, mas já tinha o seu valor entre todos. Tanto que foi o único cavaleiro a ser convidado a
participar do evento, e também o único a recusar as honras da disputa.
Arthurios era apaixonado pela bela princesa de seu reino, e sabia da sua aversão aos jogos e as
batalhas. Por esse motivo recusava desafios. Ele nutria a esperança de se casar com Arys desde
que salvou o reino de Metook de uma invasão inimiga. Arthurios comandou as forças de defesa e
após violento combate, conseguiu repelir os invasores. Foi recebido como herói pelo rei Mayrok,
que deu uma grandiosa festa em nome do novo herói. Muita musica e vinho, como também um
farto banquete, foram servidos em sua homenagem. O jovem buscava a todo custo a sua amada,
mas sempre era solicitado pelo rei. E foi num desses chamados que o rei o apresentou a sua filha.
Sua voz sumiu. Ele não conseguia dizer nada, talvez pela proximidade do rei. Ele queria com
todas as suas forças que o rei se ausentasse naquele instante,e de repente, como se sua vontade
tivesse poder, o rei foi chamado em outro canto do enorme salão de festa, completamente
decorado com motivos em vermelho. A cor da guerra, a cor da vitória.
- A cor do Amor! Pensou Arthurios.
Depois de alguns momentos juntos, o jovem cavaleiro sentiu-se sem chão. Naquele instante ele não ouvia mais a música que enchia o ambiente, não enxergava mais as poderosas paredes do palácio.
Toda aquela beleza que sempre inspirava seus sonhos e suas poesias, negava o amor que lhe era
entregue.
O jovem partiu naquele momento para as suas terras sem dizer uma palavra sequer. A princesa,
porém, sentiu que agira errado, mas apostou intimamente que ele saberia o que deveria ser
feito.
A 2º PARTE ESTARÁ DISPONÍVEL NO DIA 30/06/2008 AS 14hs
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Minha síntese sobre o futuro
O futuro não passa de realidade virtual, para que nele façamos nossas apostas e selecionamos nossos prazeres. E o melhor de tudo é que simplesmente não se sabe onde isso vai dar. Uma roleta russa de sentimentos, que hora nos eleva com surpresas maravilhosas, e hora com roçar de asas da tragédia.
Sobre canções
Se um pouco da tua dor for ódio ou amor, passará.
E qualquer coisa, uma canção servirá.
E qualquer coisa, uma canção servirá.
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