sábado, 6 de agosto de 2011

SIMULADOR DE VIDAS


“- Quero saber como voltar no tempo. Meu pai precisa de mim!

- Seu pai não precisa mais de você. Você é quem deve precisar dele. Então faça a pergunta certa, meu jovem!

A resposta foi mais branda e cortês dessa vez. Talvez pela coragem do homem, talvez por esta ser a pergunta mais objetiva feita por ele.

- Eu li o que vocês ensinaram para Antunes. E a mulher dele pensa que ele se matou por causa disso. Eu sei que não foi. Ele não se matou. Vocês o levaram para o passado!

O rapaz enchia o peito de ar enquanto tomava coragem de falar.

- Quero saber como eu faço para acordar dessa simulação!”

A busca de um jovem rapaz pelo seu passado se transforma em uma fascinante e intrigante jornada pelos limites da física, da amizade e do amor, quando ele percebe que uma simples decisão tomada em uma manhã comum se transformou em sua maior angústia.

Se permita sonhar junto com Luca, e o universo estará aos seus pés.


O livro SIMULADOR DE VIDAS foi lançado em nivel nacional no dia 14 de maio de 2011 pela editora Multifoco, em sua sede no Rio de Janeiro-RJ.

Clique aqui e veja mais sobre este livro no site da editora


sexta-feira, 7 de novembro de 2008

POR SUA CAUSA

Por sua causa
Vivi intensamente o que já não sabia mais
Entreguei-me ao amanhecer
E acordei onde jamais estive.
Por sua causa
Pude escrever o que sentia em minha vida
E deixei o meu amor ler para você as minhas lagrimas.
Suas mãos suaves a enxugaram e seus lábios me calaram.
Por sua causa
Pude ver que o amor é eterno. Que os anos sem você não mudou nada.
O tempo não teve forças para afogá-lo, mesmo depois de nós termos deixado-o cair em alto mar
Numa tentativa infantil de mostrar quem era mais forte.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

O amor do Mar


...Mas o mar é muito passional. fica acalentado ao calor de seu amor, mas quando núvens turvam e o cega diante da lua, enfurece-se violentamente, açoitando rochas e criando um espetáculo fascinante, mas longe dos olhos de sua amada.

Por isso, talvez, o mar não leve pra longe as lagrimas choradas por amor.

Ele as retêm em seu íntimo e libera a essência desses prantos pra que sinta mais perto o amor de sua eterna companhia ao lado dos humanos, que sempre chorarão suas saudades em suas margens.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

LAMENTO Parte 2

Como deixar reviver uma história já abandonada pelo tempo?

Porque deixar reerguer personagens de uma vida já esquecida e empoeirada pelos longos anos idos?

Não é fácil impedir a ação inexplicável do coração. Ele trai quem tenta impedi-lo. E contra isso ninguém tem poder.


terça-feira, 9 de setembro de 2008

LAMENTO


O que a perda te faz?
Será que a ânsia de algo não a transforma numa obsessiva e compulsiva luta dentro de você mesmo? É verdade que o ego corrompe nossas almas e as torna inquieta e transtornada, que fascinada pelo nada, o eleva ao ápice de sua existência. Conflitando com que já se tem e limitando a lógica racional. Contudo, não se tem limite e fica frustrado com a derrota. Deixa-se abalar pelo mais simples desejo não correspondido naquele momento e se entrega ao lamento. É triste saber que sentimentos vindo de si mesmo podem destruir a própria essência.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Talvez

E o mais estranho nisso tudo é que mesmo depois de reconhecer a pureza original do sentimento a abrandar minha alma, a situação a deixa abalada. E penso...

Será que os mesmos dias são os mesmos de horas atrás?

Talvez eu queira ainda ser molestado por isso, mesmo compreendendo o que não quero enxergar, ou mesmo ainda, em vão tento buscar perfeição na já perfeita teia que me laça e me prende por vontade própria, tentando me desprender.
Talvez fosse por não saber que me deixei despir diante da minha vontade, quando deveria sair enfrentando não sei o quê.

Mas o meu lugar estará sempre guardado. mesmo que eu não o queira, eu sei que estará guardado.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

CORES

Era uma menina cheia de rima e poesia em sua vida e ainda assim vivia amedrontada com a possibilidade do fim.

Se ela queria me confundir, era só me falar de suas aventuras. Se ela queria me enlouquecer, era só me olhar.
Se ela me queria... era só querer.
As coisas em que acreditava, as bobagens que falava, me deixava sem querer mais nada.

Se eu queria mais cor em minha vida, era ela quem misturava as tintas. E eram cores inimagináveis. Toscos e violentos contrastes que só ela sabia harmonizar...
Mas vivia atormentada com a possibilidade do fim. O medo a fazia chorar sem hora nem lugar. O medo a traía, mas jamais ela conseguiu trair seu coração, embora o enganasse sempre.
E por falar em coração, o meu tem as cores que ela escolheu. E se veste com as fantasias que ela confeccionou para mim desde que a angustia pelo fim a consumiu.

Nunca pude beijá-la.

Ela nunca me amou, embora seu coração vestisse as minhas cores.